quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sexto encontro dos Artistas Viajantes da Nossa Goma: Manos e Minas,pá!

Finalmente chegamos ao sexto do encontro do projeto Artistas Viajantes da Nossa Goma.

No dia 03 de dezembro,  sábado, alteramos o horário do encontro a fim de recebermos os companheiros do Coletivo Alma e seus pupilos.
Nos encontramos no Parque Raul Seixas, em frente à Casa de Cultura que leva o nome do cantor, e ali recebemos também a equipe do programa Manos e Minas que acompanhou este roteiro com duração de três horas.

Além da mediação da área do parque, feita pelo educador e pesquisador Alexandre Bispo, também tivemos neste mesmo local, uma intervenção dos componentes do Coletivo Alma que chamou a  atenção dos participantes para o meio ambiente e para a história do bairro de Itaquera. Os dois grupos, inclusive, possuem muito em comum em termos de interesse e pesquisa sobre a região, quem sabe, não formalizamos uma parceria para 2012.

Neste último encontro o público contemplado foi de crianças de 06 anos a senhoras com mais de 60 anos. As mediações de Alexandre Bispo e de Edson Felinto tiveram adequações devido a especificidade do público que se formou.
O roteiro foi cansativo, estava sol, mas o artistas viajantes passavam por este tipo de situação, então, vamos em frente! A filmagem também alterou o planejado porque tivemos que repetir falas e observações que se deram de forma espontânea, porém, foi gratificante, pois além de termos a propagação destas ações pensadas para os moradores de Itaquera (COHAB 2) e interessados, também tivemos a presença de crianças muito participativas e o estreitamento de laços com o Coletivo Alma.

Tentaremos o VAI em 2012, considerando possíveis modificações em relação ao público alvo e a maneira de dilvulgação.
Esperamos encontrar você por lá se passarmos na selação do VAI que ocorrerá em fevereiro de 2012.
Desejamos um feliz 2012 para todos e que os projetos que visam ampliar as noções de cidadania se multipliquem, que outros "VAIs" sejam idealizados e viabilizados pelos governantes de nosso país. Isso é política pública! Conhecer a história de onde se vive, mesclada a cultura e arte é cidadania.

Valeu equipe VAI, Alexandre Araujo Bispo, Paola Cavallari, Marcos Vinicius elinto, Edson Felinto (Juninho), Maria Trindade, Catarina Azevedo, Dani Caielli e Sarah Bryce (como contatos do Coletivo Alma), Gilberto Júnior, Solange Ardila, Nabor Júnior e Alessandro Buzzo e é nóis que pá!

Olha um pouco do que aconteceu!

Muita atenção no início do encontro.Todos com pranchetas nas mãos.

Alexandre Bispo mediando a Casa de Cultura Raul Seixas, antiga residência de campo da Família Morgante.


Hora de observar cuidadosamente e de registrar esta história à maneira dos artistas viajantes.


Muitas desenhos surgiram tanto por parte das crianças...

...Quanto dos adultos.


Hora de experimentar materiais diferentes como o pastel oleoso, pouco conhecido das crianças, mas que dá belos efeitos.


Coletivo Alma se concentrando e se preparando para sua intervenção.


Música com informação.

Todos muito interessados, incluindo as crianças.

E fomos conhecer também a sede do Coletivo Alma que fica nos arredores do Parque.


As crianças aproveitaram para brincar com os filhotes acolhidos pelo Coletivo.

E andamos mais...

...E mais, e coisas interessantes iam aparecendo durante o caminho, e os olhos curiosos das crianças iam chamando nosso atenção para elas...

Chegamos à região das antigas chácaras...

O verde ainda resiste, porém as chácaras dos descendentes de japoneses que se instalaram na região desapareceram devido à especulação imobiliária...

Juninho tentou explicar estes processos às crianças.

Foi uma conquista, uma realiação, um alívio, um aprendizado. E ano que vem, nos vemos no ARTISTAS VIAJANTES DA NOSSA GOMA!!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Encontro de 29 de outubro de 2011!

Nos encontramos às 10h em frente à Casa de Cultura do Parque Raul Seixas. As crianças do Coletivo ALMA que nos acompanhariam não foram, uma pena... Mas, estavam conosco Sarah e sua filhinha Elis, Diego e Júnior, além da equipe do Artistas Viajantes da Nossa Goma.

Percebemos, ao longo destes cinco encontros, que atender o número máximo de até 20 pessoas, inviabilizaria as conversas que temos conseguido desenvolver. Um número interessante, talvez  fosse o de no máximo 10 pessoas.

este roteiro foi uma combinação dos roteiros dos educadores Alexandre Bispo e Edson Felinto Jr. ou Juninho.

Do Parque Raul Seixas, fomos para o Morro do Morgante, onde realizamos uma colheta de espécimes deste trecho do roteiro, à maneira dos viajantes do século XIX, e depois, fomos para uma praça do Parque São Pedro que, nos parece, é cuidada por moradores.

Era um dia ensolarado e foi um dos nossos melhores encontros, devido às discussões que surgiram, aos desenhos e registros muito atentos e às informações sobre os locais mais afinadas.

Seguem algumas imagens deste encontro e convidamos a todos para o último encontro em 03 de dezembro de 2011, das 11h às 14h30, com a participação dos parceiros do Coletivo ALMA, do Fala Negão! Fala Mulher e da equipe de Manos e Minas (agora vai!).

Que o sol e a disposição de todos permitam que este último encontro seja o melhor.

Inscrições em artistas.viajantes@gmail.com 
basta informar nome, endereço e telefone.

Até!!

Ponto de saída: em frente à Casa de Cultura do Parque Raul Seixas que, por acaso, fica na Rua Murmúrios da tarde, nome de um poema de Castro Alves.

Este roteiro foi um combinados dos roteiros de Alexandre Bispo e de Juninho Felinto.

Hora do registro da Casa de Cultura do Parque.

As plantas são registradas...


... Os menores detalhes também, com o é o caso do lustre.

Alguns se arriscaram a usar cor.


Sarah Bryce, do Coletivo ALMA, nos explicou sobre a bacia hidrográfica da região, muitos rios e córregos já são inesxistentes devido à nossa ação.

Elis: nossa pequena acompanhante.

Leitura do poema "Murmúrios da tarde", de Castro Alves, feita na rua de mesmo nome.

Breve parada para piquenique porque "saco vazio" não pára em pé.


Rumo ao Morro do Morgante.

A Igreja de Santa Teresinha foi um dos pontos que queríamos ter incluído nos roteiros,porém, ela sempre estava fechada. Foi a primeira vez que a encontramos aberta e não resistimos em entrar. Ela é uma beleza e foi construída pela família Morgante.

Um clássico da periferia.

O grupo em frente ao Morro do Morgante.


Colheta de espécimes desta área.




A caminho do Jardom São Pedro, local de finalização desta caminhada cultural.



Nesta bela pracinha, deixamos de lado o desenho para nos concentrarmos na conversa sobre o espaço público, o acesso do povo a estes lugares e a especulação imobiliária que chegou à Zona Leste, veja o Itaquerão. Foi muito bom! As contribuições dos participantes foram fundamentais neste momento, bem como...

... as reflexões que Juninho preparou neste papéis que passaram de maõs dem mãos.

Até o encontro de 03 de dezembro, se fossemos você nós iríamos!